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  • Foto do escritorVitória Thomaz

‘Red (Taylor’s Version)’: o álbum que melhor transparece a essência de Taylor Swift

A nova versão do álbum ‘Red’ intitulada ‘Red (Taylor’s Version)’ chegou há 2 anos, em 12 de novembro de 2021. Entre novas e antigas canções, esse continua sendo o álbum mais característico da artista



A cantora e compositora norte-americana Taylor Swift vem desde 2021 passando por um processo de relançar os seus seis primeiros álbuns para recuperar o direito sobre suas obras. Após problemas com sua antiga gravadora Big Machine Records e com Scooter Braun, que comprou seus masters (gravação original da música, que é concedida a filmes, séries, dentre outros) Taylor corre atrás de possuir novamente tudo aquilo que construiu.


As novas versões, são chamadas de “Taylor’s Version” ou "versão da Taylor”, em tradução livre. A cantora primeiro relançou “Fearless” e “Red”, álbuns originalmente lançados em 2008 e 2012, respectivamente. Em 2023, as últimas posses de suas obras foram “Speak Now” e “1989”, originalmente lançados em 2010 e 2014. No UerjOuviu de hoje, voltamos ao Red, pois consideramos que o ‘vermelho’ dentre todas as regravações até o momento, se destaca como a melhor e com a maior essência do talento e personalidade de Taylor Swift.


Capa do álbum Red (Taylor’s Version), regravação de 2021. Foto: Amazon

Com 30 faixas e 2h10min de duração, o álbum é grande não apenas em seu tempo, mas em seu envolvimento e dedicação. Pode-se observar, durante toda a reprodução das faixas, uma forte posição de Swift em dar o seu melhor para suas regravações. O atrativo de “Red (Taylor’s Version)” chama atenção por suas faixas mais famosas e também pelas inéditas, que são chamadas de “From The Vault” (do cofre, em tradução livre).


A cantora Taylor Swift, que se apresentará no Brasil neste mês de novembro com a The Eras Tour, conta com uma setlist com os maiores sucessos de sua carreira, dividido por “Eras” como sugere o nome. Na parte do Red da Turnê, Taylor canta sucessos como: “22”, “We Are Never Ever Getting Back Together”, “I Knew You Were Trouble” e a incrível canção “All Too Well (10 Minute Version)”. Músicas bem escolhidas, mas, é sentida na turnê a falta da canção que abre o álbum “State of Grace” e a incrível faixa-título “Red”.


Uma das novidades do “Red (Taylor's Version)” foi a versão extendida de All Too Well, que recebeu um short film (curta-metragem) escrito e dirigido por Swift, com atuação de Sadie Sink e Dylan O’Brien. A canção repaginada se tornou um rápido sucesso, e atualmente conta com 93 milhões de visualizações no Youtube.


Em “Red (Taylor's Version)”, vivemos um passeio sobre o amor, que Taylor no momento descreveu como “vermelho-ardente”. Comumente associado ao amor, o vermelho usado por Taylor Swift na estética foi um acerto desde 2012. Temas como perda também são abordados, amor frustrado, términos, amadurecimento, juventude e até mesmo o ato de se apaixonar novamente após uma decepção, descritos na ótima canção “Begin Again”. O álbum, que pode soar para alguns como um pouco confuso, pelos seus passeios temáticos e de sonoridade, para outros pode ser considerado como o melhor da artista. Em Red, escutamos sobre temas que já foram abordados ao longo de toda a discografia da cantora, sendo interpretados de uma forma cativante.


Como dito, muitos dos temas abordados pela cantora em “Red” já são comumente conhecidos pelos seus ouvintes. E essa é uma das razões que fazem com que este seja o álbum que melhor transparece a essência de Taylor Swift. Para antigos e novos fãs, músicas como “I Almost Do” com certeza servirá de trilha-sonora para suas próprias vidas.


Taylor Swift em sua turnê durante o bloco dedicado a seu álbum Red. Foto: Billboard

O gênero do álbum se mistura entre pop e country, outra característica de Swift dentre os anos de carreira. O álbum possui 9 canções inéditas, diretamente “do cofre”. As faixas que mais se destacam são “Better Man”, “Forever Winter”, “The Very First Night”, “Nothing New” e claro, a já citada versão de 10 minutos de “All Too Well”.


“Nothing New” se trata de um Feat com a cantora Phoebe Bridgers, que se apresentou durante alguns shows de abertura da ‘The Eras Tour’. “Nothing New” descreve o julgamento que mulheres recebem conforme envelhecem, e não são mais “nada novo”. A canção diz: “Como pode uma pessoa saber de tudo aos 18 anos mas nada aos 22?”.


Esta regravação prova que “Red (Taylor’s Version)” é o melhor álbum de Taylor Swift. Com suas letras sobre todas as fases de uma relação, desde a paixão até às lágrimas, suas reflexões sobre crescimento e hits descontraídos como a famosa faixa “22”, faz do álbum a melhor obra do catálogo da cantora.

A obra é a melhor indicação para quem deseja começar a ouvir a discografia da cantora, caso ainda não tenha se rendido a algum trabalho dela. Este álbum é apaixonante feito vermelho-ardente. Nele, Taylor entrega a sua própria versão da obra que parece melhor transparecer a sua essência.


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