Fluminense conquista título inédito da Libertadores e é o primeiro clube carioca a levantar o troféu no Maracanã
O final de semana foi de muita história para o Rio de Janeiro, especialmente para os tricolores. No último sábado (4), o Fluminense venceu o Boca Juniors, no Maracanã, e conquistou o inédito título da Conmebol Libertadores. O troféu mais importante dos 121 anos da história do clube.
Essa foi a terceira final da competição disputada no Maracanã, e, pela primeira vez, um clube carioca teve o prazer de comemorar em casa. Na última ocasião, a final foi disputada entre Palmeiras e Santos, duas equipes de São Paulo, em 2020. Já a vez anterior foi justamente com o Fluminense na final, quando foi derrotado pela LDU, nos pênaltis, em 2008. Flamengo e Vasco, as outras equipes cariocas campeãs da Libertadores, levantaram o troféu no jogo decisivo fora do Maracanã.
No jogo deste sábado, o estádio foi dividido entre torcedores do Fluminense e do Boca Juniors, com setores destinados exclusivamente para cada torcida, e dois setores mistos, com torcedores de ambas as equipes. A torcida tricolor ocupou o setor sul do estádio e fez uma festa com diversas bandeiras distribuídas com as cores branco, verde e grená. O público presente no total foi de cerca de 69.000 pessoas.
Com a final disputada em casa, o Fluminense fez a festa. Mas os visitantes também vieram em peso. Segundo o Consulado da Argentina no Rio, cerca de 100 mil torcedores do Boca Juniors vieram para a cidade acompanhar o clima da final. No entanto, nem a metade deles tinham ingressos para o jogo.
Apesar das festas das duas torcidas durante a partida e a alegria tricolor com a conquista da taça, cenas de violência marcaram a decisão fora de campo. No dia do jogo, o acesso ao estádio era restrito apenas aos torcedores com ingressos para a final. Mesmo assim, centenas de pessoas tentaram romper as barreiras de segurança, o que gerou confusão e violência nos arredores do estádio.
Já dias antes, na quinta-feira (2), torcedores de Fluminense e Boca Juniors brigaram na praia de Copacabana. Após os casos de violência, a Conmebol, Confederação Sul-Americana de Futebol, realizou uma reunião com representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Associação de Futebol Argentino (AFA) e dos clubes envolvidos na final para debater questões de segurança na cidade e no local da decisão.
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