Com direção de Pedro Barrroso, o espetáculo conta com Bárbara Vila Nova e Felipe Ferreira
(Foto: divulgação)
A encenação, que se apresenta no Teatro Noel Rosa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), narra uma cela, onde presos políticos da ditadura militar brasileira estão em situação contraditória e sem contato com o mundo externo, nisso, buscam no passado e no futuro a humanidade na situação em que vivem. A primeira apresentação acontece hoje (04) com ingressos entre R$10 e R$30 reais.
Adaptação da biografia de Augusto Boal, diretor de teatro e dramaturgo, Milagre do Brasil tem a intenção de questionar a memória social brasileira dos anos de ditadura militar que, em 2024, completa 60 anos. Dirigido por Pedro Barroso em parceria com o Instituto Augusto Boal da UFRJ e apoio da Escola de Teatro Martins Penna e Escola de Teatro Popular, o elenco conta com Bárbara Vila Nova, Felipe Ferreira, Fernando Leão, Giu Maué, Igor Cruz - Stand-in, Isabel Figueira, Nitai, Pedro Máximo - Stand-in e Ricardo Neme.
Com classificação de 16 anos, o espetáculo vai ocorrer no Teatro Noel Rosa da Coordenadoria de Artes e Oficinas de Criação (Coart) da Uerj, às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos aqui e os valores dos ingressos são: R$10 para a comunidade da Universidade, R$15 a meia-entrada e R$30 a inteira.
Quem foi Augusto Boal?
(Foto: Instituto Augusto Boal)
Diretor de teatro e Dramaturgo, Boal foi o fundador do Teatro do Oprimido, método que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais, aliando-o à ação social. Seus ensinamentos difundiram-se pelo mundo entre os anos 1970 e 2000, sendo empregados não só por profissionais das artes cênicas, como também por profissionais das áreas de educação, saúde mental e do sistema prisional.
Sua obra reúne 22 livros traduzidos em mais de vinte línguas e suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. Além de sua contribuição à arte, Boal também foi Vereador do Rio de Janeiro entre 1993 e 1997.
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