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  • Foto do escritorSimone Nascimento

Programa Uerj pela Vida promove acolhimento no campus Maracanã

Projeto voltado para a comunidade acadêmica tem parceria com o CVV





O Setembro Amarelo é o mês de conscientização e prevenção ao suicídio. Tendo em vista a necessidade de uma ação permanente, o Instituto de Psicologia da Uerj criou o programa de extensão "Uerj pela Vida", que atua há mais de 20 anos no campus Maracanã. O projeto tem por objetivo promover a humanização da universidade, criar um ambiente solidário e plural com foco na qualidade de vida da comunidade.


O programa conta com a parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV) e dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por cinco profissionais voluntários que fazem uma média de 15 acompanhamentos por mês. O atendimento é voltado para a comunidade acadêmica, visitantes e a população circulante na Uerj, os encontros acontecem de segunda a sexta conforme agendamento no site. No projeto, as pessoas recebem informações, orientações e, no caso de situações de crise, o encaminhamento para atendimento psicológico.




Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio todos os anos, e é considerado pela organização como um problema de saúde pública. A maioria dos casos se concentra entre jovens da faixa etária dos 15 aos 29 anos. Na contramão do restante do mundo, que apresentou queda nos índices de suicídio, as Américas vêm registrando um aumento expressivo dessas ocorrências. Divulgado em julho deste ano, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela que o número de suicídios no país cresceu 11,8% em 2022, comparado a 2021.


Ana Maria Lopez Calvo Feijoo, coordenadora do Uerj pela Vida, conta que com os estudos realizados foi possível descobrir que experiências de frustrações, medo do futuro, conflitos com pais, colegas da faculdade; e professores ou relações amorosas estão entre as principais motivações apresentadas por aqueles que pensam em suicídio. Afirma ainda que de acordo com estudos da psiquiatria, cerca de 10% das pessoas que pensam ou cometem suicídio não tem diagnóstico psicopatológico. É preciso acolher sem carregar nenhuma concepção estigmatizante.

“Durante as atividades em que atuamos pela mobilização de um colega de turma ou de curso, pudemos observar que muitos outros alunos diziam que queriam fazer o mesmo, mas não tinham a mesma coragem daquele que havia consumado o ato”, revela a coordenadora.


Especialistas apontam que temas como saúde mental e suicídio não devem ser tratados como tabu, e que é necessário a articulação de vários setores e conhecimentos para disseminação de informações corretas e para a realização de ações preventivas. Afirmam ainda que as mídias podem atuar de forma positiva na prevenção ao suicídio, tratando do tema com seriedade e sem espetacularização.


Para mais informações você pode acessar o site do CVV em www.cvv.org.brou pelo telefone 188.


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