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Foto do escritorJulia Santos

Exposição interativa no Museu do Amanhã aborda usos e abusos do celular

Atualizado: 28 de set. de 2023

Celular 50 narra trajetória dos aparelhos e propõe reflexão sobre passado, presente e futuro



Você consegue imaginar sua vida sem celular? É quase impossível pensar em um cenário onde a tecnologia não esteja presente com tantos usos que fazemos com ela. A exposição Celular 50 traz essa e outras reflexões sobre o uso do celular na vida das pessoas. Em cartaz no Museu do Amanhã, ela mostra a trajetória dos aparelhos celulares até a atualidade e provoca uma reflexão sobre o futuro das próximas gerações.


A diretora do Departamento de Inovação da Uerj,Marinilza Carvalho,enfatiza que é um desafio acompanhar as atualizações das variedades de modelos. Segundo ela, o grande avanço da tecnologia e a insegurança em relação aos celulares podem ser fatores que influenciam o modo como as pessoas acompanham as inovações. “A tecnologia, em pouco tempo, avançou muitíssimo e as pessoas não tiveram tempo para absorver, mesmo o pessoal de tecnologia”, disse a especialista em engenharia de sistemas.


Uma das salas simula as telas dos celulares (Foto: Agenc/Led)


A exposição traz o protótipo do primeiro modelo, o Motorola DynaTAC, um tijolo de 33 centímetros, bem diferente dos smartphones compactos de hoje. Através de cinco salas, é possível ver a evolução e como os celulares foram se tornando uma extensão do corpo humano. O relatório State of Mobile, feito em 2022, mostrou que o Brasil tem um dos maiores índices do mundo quando o assunto é uso de celular. Os brasileiros passam cerca de 5,4 horas por dia em frente às telas dos smartphones.


Mesmo tendo se tornado necessário, o celular pode ser um perigo para a saúde mental e as relações humanas. Marinilza alerta que é preciso repensar o uso e as reais necessidades. Para ela, todos viram utilidades na variedade de funções que um smartphone pode oferecer, e isso implicou novos modos de se relacionar. “O celular não pediu licença, entrou e ponto. A reunião em família na mesa do almoço com todos no celular não é coisa boa.”


A especialista lembra ainda que é possível ter uma relação saudável com o celular. Hoje, ele é considerado uma peça importante para o cotidiano de muitas pessoas e demonizar o uso dos aparelhos é ir contra a onda de possibilidades que a tecnologia pode oferecer.


Celular 50 provoca sensações que vão além do visível. Imagens, vídeos e viagens no tempo remontam a momentos em que modelos famosos, como o Motorola RAZR V3, fizeram sucesso. Com idealização de Miguel Colker, diretor da Araucária Agência Cultural, em parceria com Rodrigo Franco, a exposição fica em cartaz até 20 de agosto. O ingresso custa 30 reais (inteira), mas às terças-feiras a entrada é gratuita.

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